Proteínas em fósseis
Em geral, fósseis são tidos como muito antigos. A geologia moderna lhes atribui milhões de anos, baseando-se em duvidosas deduções radiométricas. Mas a datação radiométrica não é, e nem deve ser, a palavra final em datação. Há diversas outras maneiras de se determinar se um fóssil é antigo ou não, e o conjunto de evidências deve falar mais alto do que uma suposta evidência, quando tomada de forma isolada do resto.
Algo que, nos últimos anos, tem se tornado mais e mais popular é a busca por proteínas nos fósseis que eram considerados como totalmente ausentes destes compostos de alta energia (proteínas, lipídeos, carbohidratos, são todos altos em energia e tendem a ser reciclados rapidamente por bactérias e por processos inorgânicos). Um dos principais exemplos destas fascinantes descobertas se deu em 2005, quando a pesquisadora Mary Schweitzer, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu tecido ainda mole em um osso do Tiranossauro-rex, que, supostamente, tinha mais de 65 milhões de anos. Esta descoberta chocou a comunidade científica, sendo publicada em um dos jornais científicos mais conhecidos e de maior fator de impacto: a revista Science. Muitos indagaram acerca da veracidade da descoberta. Imaginavam que poderia haver uma fraude, que um erro houvesse acontecido, que houve falha no processo de pesquisa; mas nada disso aconteceu. Logo em seguida àquela descoberta, outras descobertas, feitas por laboratórios diferentes, e trabalhando de forma independente um do outro, começaram a revelar mais e mais deste assunto antes desconhecido. Desconhecido não por falta de parte dos fósseis, mas por falta de busca por proteínas nos fósseis de parte dos cientistas.
Por que não houve previamente uma procura por tais compostos nos fósseis? A resposta é muito simples, porém trágica: é devido à prisão, imposta pela teoria evolucionista, que muitas pesquisas nunca se realizam, ou se realizam muito tardiamente. Segundo a teoria evolucionista, os fósseis dos dinossauros pesquisados já haviam morrido há mais de 65 milhões de anos. Assim, seria inutil gastar tempo buscando por materiais que logo desaparecem, em fósseis tão velhos. Para a teoria evolucionista, estes fósseis não poderiam conter tais proteínas, pois elas já, há muito, teriam desaparecido nos longínquos recessos do tempo.
Uma falsa suposição da teoria impediu, por décadas, a descoberta deste fascinante assunto, até que, em 2005, alguém teve a coragem de ir contra a suposição falácea da teoria dominante, e gastar o tempo lutando contra a própria esperança, em busca de descobrir a realidade, independentemente do que a teoria dissesse.
Os avanços da pesquisa na área posteriores a 2005 revelam um enorme problema na teoria evolucionista. Estas substâncias de alto valor energético são encontradas em muitos fósseis que, segundo a teoria, não deveriam ter nada disso. Os fósseis apresentam sinais de serem mais recentes do que a teoria afirma. Não somente por apresentarem tecidos ainda moles, mas também por trazerem estruturas que não deveriam estar lá, se a teoria evolucionista estivesse correta na questão de tempo. Vários destes fósseis ainda contém células, ligações de tendões, proteínas, lipídeos, açúcares, e isto em grande quantidade. Recentes publicações têm revelado sequências proteicas em fósseis de até supostos 80 milhões de anos.
Uma recente descoberta adiciona à lista de fósseis “excepcionalmente preservados” o grupo de baleias. Na Formação Pisco, no Peru, há uma surpreendente concentração de baleias fósseis. Em um dos montes, chamado “Cerro Ballena” [monte baleia], pesquisadores da Universidade de Loma Linda, situada na Califórnia, conseguiram contar cerca de 346 baleias fósseis total ou parcialmente preservadas. O grau de preservação é alto. Os ossos ainda estão em sua posição anatômica original e as barbas de baleia ainda estão anexadas à estrutura bucal. Em uma análize mais minusciosa no laboratório, células, vasos sanguíneos, e até mesmo evidência protéica foram encontrados. Isso revela que as baleias, de supostos 10 milhões de anos, apresentam evidências que, em realidade, têm apenas alguns poucos mil anos.